Artur Duart, presidente executivo da Magmacultura e diretor do centro, reflete sobre os desafios e conquistas do primeiro ano do projeto numa entrevista ao anuário ValènciaExtra.

Bombas Gens: um ano a transformar a cultura digital a partir de Valência

Há exatamente um ano, o Bombas Gens Centre d’Arts Digitals abriu as suas portas em Valência com uma proposta ousada: criar uma nova forma de se conectar com a cultura através da tecnologia, da inovação e das linguagens imersivas. Um projeto impulsionado pela Layers of Reality, com Artur Duart —cofundador e presidente da Magmacultura— à frente da direção.

Numa entrevista recente publicada no anuário ValènciaExtra, Duart faz um balanço deste primeiro ano de atividade: mais de 280.000 visitantes passaram por exposições imersivas como Dalí Cibernético e Tutankamon. O último segredo. A nova produção em preparação é La Ruta. Modernidade, cultura e descontrolo, , uma experiência que será inaugurada em outubro e que recupera a memória criativa da “movida valenciana” através da realidade virtual e da arte digital.

“Queremos que o Bombas Gens não seja apenas um espaço de exposição, mas um gerador de talento e sinergias criativas”, afirma Artur Duart.

Na Magmacultura, orgulhamo-nos de fazer parte desta aventura —não só na conceção e direção do projeto, mas também liderando o serviço de atendimento ao público e mediação cultural do centro. Um trabalho essencial num espaço que entende a tecnologia como ferramenta narrativa e transformadora, com uma programação aberta, enraizada no território e com projeção internacional.

Com colaborações com coletivos locais como Radiante Light e Vitamin, o lançamento de ciclos como as Media Server Sessions e um claro compromisso com a investigação de novos formatos culturais, o Bombas Gens consolidou-se como um polo de produção e experimentação com vocação global. Um centro em constante evolução, onde a cultura digital se vive com rigor, emoção e espírito colaborativo.